Desde o começo da minha trajetória no universo da tecnologia para finanças, tenho observado uma mudança marcante: a integração inteligente entre bancos e empresas. Talvez seja um pouco exagerado dizer, mas nunca as barreiras entre sistemas bancários e rotinas contábeis estiveram tão baixas.
Hoje, as APIs financeiras são protagonistas. Quando me perguntam O que é API financeira e como ela conecta sistemas bancários e contábeis?, quase sempre uso o exemplo de uma ponte digital. Uma ponte que conecta o banco à contabilidade da empresa, trazendo agilidade, precisão e liberdade para quem está do outro lado.
APIs financeiras são a espinha dorsal do Open Finance no Brasil.
O Openi, por exemplo, tem transformado o modo como variadas empresas – de escritórios de contabilidade a grandes indústrias – acessam dados bancários e tocam suas rotinas.
Entendendo o que é API financeira
No dia a dia, API (Application Programming Interface) soa como algo distante, complexo. Mas a verdade é que uma API financeira é um conjunto de comandos digitais que permite que softwares diferentes “conversem” entre si, compartilhando dados em tempo real. Imagine o seguinte: um sistema ERP comunica-se diretamente com o banco, sem que alguém precise exportar planilhas, corrigir arquivos ou inserir informações manualmente.
Esse movimento, que já explodiu em outros países, tem ganhado força acelerada no Brasil. Não é à toa que há mais de um milhão de APIs ativas no país e, de acordo com um recente relatório, 75% dos desenvolvedores brasileiros enxergam as APIs como prioridade máxima em suas rotinas.
Como funciona a integração entre sistemas bancários e contábeis?
Na prática, tudo começa com o consentimento do usuário. É ele quem autoriza a conexão entre os sistemas, sempre de forma segura e transparente. Depois disso, o fluxo de dados financeiros se torna automático, indo do banco para o sistema de gestão ou contabilidade em poucos segundos.
No fundo, existe um protocolo padronizado – algo que todos os bancos e empresas participantes precisam seguir, conforme os rigorosos padrões do Banco Central e da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Isso garante que os dados sejam transferidos com privacidade, integridade e rastreabilidade.
Eu já vi empresas que faziam lançamentos financeiros manualmente, gastando horas comparando extratos bancários, simplesmente trocando essa rotina por integrações automáticas usando Openi. O reflexo? Menos erros, respostas mais rápidas, e um tempo enorme economizado.
Principais aplicações: como APIs realmente mudam a rotina?
Conciliação bancária totalmente automatizada
Nada mais cansativo do que conciliar manualmente lançamentos e extratos bancários. Eu mesmo já me peguei conferindo linha a linha, numa maratona desanimadora. Com APIs financeiras, essa checagem acontece automaticamente: assim que o banco gera a informação, ela já aparece classificada no sistema da empresa.
Pagamentos e recebimentos sem retrabalho
Outro ponto: geração de ordens de pagamento, retorno bancário, e até registro de recebimentos podem ser disparados diretamente pelo sistema contábil. Isso reduz falhas de digitação e evita retrabalhos.
Automatização dos lançamentos contábeis
Hoje, APIs garantem que lançamentos de receitas, despesas, transferências e investimentos sejam feitos sem intervenção humana, já categorizados conforme a conta e o histórico.
Integração direta com ERPs do mercado
Não importa se o sistema utilizado é um gigante como TOTVS, SAP, Oracle ou outro ERP mais direcionado. APIs modernas – como as da Openi – já nascem compatíveis com todos esses ambientes. A adaptação é rápida, dispensando projetos longos de integração.
Por que APIs financeiras ganharam tanta força?
Cito aqui um dado impressionante: em dezembro de 2024, o Open Finance brasileiro contabilizou 1,81 bilhão de chamadas de APIs de investimentos, 29 vezes mais do que no ano anterior. Isso não é um caso isolado. Outro estudo mostra que 37 milhões de consentimentos únicos ativos foram registrados em outubro de 2024, evidenciando o ritmo da adoção dessas integrações.
Quando penso nos motivos desse avanço tão rápido, destaco:
- Velocidade e atualização em tempo real.
- Eliminação de planilhas, arquivos e processos lentos e manuais.
- Acesso seguro aos dados, sob rígidas regras de privacidade.
- Facilidade de integração com sistemas legados.
No Openi, pude observar que empresas do varejo, saúde, contabilidade e até setor imobiliário conseguem, finalmente, ter um fluxo financeiro contínuo e digital – algo que parecia distante até poucos anos atrás.
Segurança: a preocupação central do ecossistema
A cada nova conversa que tenho com líderes financeiros, a pergunta retorna: “Mas é seguro conectar banco e contabilidade?” Honestamente, entendo a preocupação. Afinal, estamos falando de dados sensíveis.
É por isso que a implementação de APIs bancárias de qualidade segue rigorosos protocolos de segurança. Senhas jamais são compartilhadas. O acesso é feito por token, chaves criptografadas e sessões temporárias. O Openi, por exemplo, sempre baseia sua atuação nas diretrizes da LGPD e nos protocolos determinados pelo Banco Central.
Segurança vem antes da inovação.
Além disso, de acordo com estudos recentes no setor financeiro, 70% dos líderes dizem ser inaceitável lançar integrações sem proteção robusta. Isso fez as APIs evoluírem rápido nessa camada.
Principais benefícios para contabilidade, varejo, saúde e outros mercados
Para escritórios de contabilidade
- Conciliação bancária automática e sem falhas.
- Lançamentos financeiros já categorizados.
- Centralização das informações bancárias dos clientes em só ambiente.
- Maior assertividade nos relatórios e obrigações fiscais.
No varejo e setor de serviços
- Visualização em tempo real dos fluxos de caixa.
- Pagamentos programados direto do ERP, com retorno automático ao financeiro.
- Controle de recebíveis mais eficiente.
- Redução do risco de fraudes ou inconsistências em grande volume de transações.
Indústrias e imobiliárias
- Automatização de diversos centros de custo.
- Integração rápida com bancos, evitando atrasos em pagamentos críticos.
- Precisão na previsão de receitas e despesas futuras.
E, claro, todos ganham: menos retrabalho, mais tempo estratégico e, principalmente, decisões embasadas por dados confiáveis e atuais.
Como adaptar a integração a diferentes ferramentas e sistemas?
Essa talvez seja minha dúvida recorrente nos primeiros projetos: “Esse tipo de conexão vai mesmo funcionar no meu ambiente?” A resposta é sim. APIs são, por natureza, desenhadas para conversar com sistemas diferentes. Seja um ERP robusto, um software contábil especializado, ou até soluções próprias da empresa.
- Sistemas como TOTVS, SAP, Oracle, contábeis ou CRM conseguem ser conectados via API sem mudanças profundas na infraestrutura.
- Para negócios menores, plataformas como Openi oferecem ambientes no-code: você desenha fluxos de integração sem escrever linhas de código.
- Documentações claras e ambientes de testes ajudam a validar a integração antes do uso em produção.
É comum que, inicialmente, a empresa opte por integrar só os bancos principais. Mas a evolução é natural: com o tempo, basta conectar mais contas, mais fontes de dados e assim construir um ecossistema financeiro totalmente unificado.
Tendências do Open Finance e APIs no Brasil
Falando em futuro, o Open Finance no Brasil segue quebrando recordes. As requisições por APIs de investimentos já cresceram mais de 29 vezes em um ano. Gestoras de recursos usam APIs para comparar desempenho de fundos e atualizar relatórios em tempo real. E, 37 milhões de consentimentos únicos ativos mostram que o envolvimento é generalizado.
Vejo APIs migrando do financeiro para RH, compras e até logística. Isso amplia o potencial de automação em quase todas as rotinas empresariais.
APIs são a chave para a digitalização completa das empresas.
Empresas abertas a esse movimento – especialmente com a facilidade de soluções como a Openi – estarão na vanguarda. E, se posso dar um conselho, não espere para começar.
Conclusão: por que integrar? E por onde começar?
Se tem algo que ficou claro para mim ao longo dos anos é que a integração financeira via APIs não é moda passageira. Ela veio para ficar. Os dados estão aí: bilhões de chamadas mensais, dezenas de milhões de consentimentos e uma economia gigante de tempo e recursos.
Para quem trabalha com contabilidade, varejo, serviços, indústria ou saúde, a pergunta já não é se vale a pena integrar, mas sim quando e como começar. Concordo que pode parecer complexo, mas com plataformas como a Openi, extremamente flexíveis e seguras, o caminho está pronto.
O futuro financeiro é integrado, automático e transparente.
Se você busca liberar tempo, evitar erros e conectar os pontos do seu ecossistema financeiro, chegou a hora de nos conhecer. Fale com a Openi e descubra como a automação pode transformar suas rotinas e resultados.
Perguntas frequentes sobre APIs financeiras
O que é uma API financeira?
Uma API financeira é uma interface digital que permite a comunicação e o compartilhamento de dados entre bancos, sistemas de gestão, contabilidade, ERPs e outros softwares empresariais. Ela atua como uma ponte, automatizando a troca de informações e tornando os processos mais rápidos e confiáveis.
Como funciona a integração entre APIs bancárias?
A integração ocorre por meio do consentimento do usuário e uso de protocolos seguros definidos por órgãos reguladores. Assim, o sistema do banco e o da empresa compartilham dados em tempo real, automatizando tarefas como conciliação, pagamentos e geração de relatórios.
Quais as vantagens de usar API financeira?
As APIs diminuem tarefas manuais, reduzem erros, aceleram processos e garantem informações sempre atualizadas. Também otimizam o trabalho da equipe financeira, permitindo que o foco seja direcionado para decisões estratégicas, e não para operações repetitivas.
API financeira é segura para meus dados?
Sim, desde que sejam seguidas as normas do Banco Central e a LGPD. Os acessos acontecem por protocolos criptografados, tokens e sistemas de autenticação que evitam vazamentos e acessos não autorizados.
Quanto custa implementar uma API financeira?
O custo pode variar conforme o porte da empresa, o número de integrações e o sistema utilizado. Em plataformas como a Openi, há opções flexíveis e adaptáveis: de integrações simples para pequenos negócios até soluções sob medida para grandes corporações. O retorno costuma ser rápido, devido à economia de tempo e redução de retrabalho.