Tela digital exibindo integração de dados financeiros e contábeis com gráficos e diagramas conectados

No meu dia a dia, vejo que o termo ERP já não desperta aquela sensação de novidade, mas, curiosamente, ainda existem dúvidas e até um certo receio sobre o real impacto que um sistema integrado pode trazer. Muitos empresários, gestores e até profissionais da área financeira, quando falo sobre centralização, automação e dados em tempo real, logo associam à complexidade, custos ou à famosa “resistência à mudança”. Porém, o que poucos percebem é como as soluções atuais vão muito além do controle operacional: elas moldam a visão estratégica do negócio, criam conexões fluídas e, principalmente, libertam as pessoas do papel de “apagadores de incêndio”. Vou contar, neste artigo, tudo o que aprendi sobre sistemas de gestão, integração financeira, automação, desafios, as tendências para os próximos anos, e como plataformas como a Openi participam dessa evolução. Se você pensa em trocar, modernizar ou até mesmo adotar seu primeiro ERP, convido a continuar lendo. Prometo não ficar só no teórico, vai ter exemplo, números, e até um pouco das minhas próprias frustrações e surpresas com o tema.

O que é ERP e como ele muda a visão da gestão empresarial?

Talvez a primeira confusão que vejo acontecer seja um entendimento restrito do conceito de sistema integrado de gestão. Muita gente acha que trata-se apenas de um software para emitir nota fiscal ou controlar estoque, e apesar de isso ser verdade, o papel atual do ERP vai muito além.

ERP é a sigla para Enterprise Resource Planning, ou Planejamento dos Recursos Empresariais. Mas gosto de pensar nele como um “cérebro digital” que conecta todas as áreas da empresa em um só sistema: financeiro, contabilidade, compras, vendas, logística, RH, produção e outras. A integração, aqui, é a chave. Quando cada área opera em “ilhas de informação”, o resultado é atraso, retrabalho e decisões baseadas em dados defasados ou até mesmo conflitantes.

Do ponto de vista financeiro e contábil, a centralização significa que lançamentos, conciliações bancárias, classificação de despesas e receitas, tudo flui automaticamente. O sistema cruza informações, gera relatórios em tempo real e sinaliza qualquer incoerência assim que ela surge, não no final do mês, quando já pode ser tarde. Isso reduz radicalmente a margem para erros e libera tempo dos profissionais para análise, não apenas execução.

ERP não é só controle: é visão e estratégia.

Na minha trajetória, presenciei empresas pequenas se tornarem mais ágeis do que multinacionais justamente por adotarem sistemas de gestão integrados, mesmo com equipes enxutas.

Equipe analisando dashboards integrados em tela grande A centralização como antídoto ao caos: integração de setores e fluxos de informação

A pergunta que costumo escutar é: “Mas minha empresa é pequena, faz sentido integrar tudo em um só sistema?” Minha resposta, sempre baseada no que vejo na prática, é que quanto menor o time, mais crítico é evitar falhas e desperdícios. Quando sistemas não “conversam”, cada inserção manual multiplica as chances de erro, atraso e até multas fiscais.

  • O setor de vendas conclui uma venda, mas a informação demora para chegar ao financeiro, e vira dívida em atraso.
  • A contabilidade só recebe dados ao final do mês, mas já precisa correr atrás de inconsistências com o RH ou estoque.
  • O financeiro lança despesas usando planilhas, enquanto a diretoria toma decisões sem ter clareza de fluxo de caixa atualizado.

No ERP, o registro de uma venda já dispara atualizações em estoque, contas a receber, relatórios de comissão, agenda de produção e até folha salarial, se houver variável. Uma única ação reflete em diferentes departamentos, sem retrabalho.

Quando todas as áreas atuam em um ambiente integrado, os gestores param de “caçar dados” e podem, de fato, tomar decisões baseados em informações confiáveis.

Eu mesmo já vivi a frustração de “caçar” informações financeiras em e-mails, planilhas e sistemas paralelos. O tempo perdido e o desgaste dos times justificam, por si só, o investimento em integração.

A automação e o fim das tarefas manuais exaustivas

Posso afirmar que a automação transformou a rotina dos profissionais administrativos e financeiros. O ERP, quando integrado a bancos e sistemas contábeis (como faz a Openi), automatiza tarefas repetitivas e, na minha experiência, reduz drasticamente a incidência de falhas humanas.

  • Lançamentos automáticos de transações bancárias.
  • Conciliação bancária sem digitação manual, apenas por conferência.
  • Classificação inteligente de receitas e despesas conforme regras do negócio.
  • Envio de documentos, notas fiscais e arquivos para plataformas contábeis sem intervenção humana.
  • Alertas automáticos para pendências fiscais, financeiras ou operacionais.

Automação, na gestão empresarial, não é luxo nem um “plus” tecnológico: tornou-se necessidade diante do volume e da velocidade das operações atuais.

Lembro de um cliente que gastava 40 horas por mês conciliando extratos bancários em planilhas, hoje, com o ERP certo integrado à plataforma Openi, dedica menos de 2 horas ao mesmo processo. O tempo liberado é aplicado à análise financeira, planejamento e até capacitação da equipe.

Robô automatizando planilhas financeiras em ambiente moderno Tecnologia em nuvem: mobilidade, escalabilidade e confiabilidade

Por alguns anos, era comum adotar ERPs instalados localmente, presos a servidores físicos e com acesso restrito à rede interna. Hoje, vejo a nuvem ganhar espaço absoluto, até por questões práticas de mobilidade, escalonamento e custos.

Com acesso em nuvem, gestores acompanham transações, fluxo de caixa, demanda e faturamento de onde estiverem, basta um dispositivo conectado. Atualizações de sistema são feitas centralizadamente, eliminando dores de cabeça com instalações manuais. E, claro, há backups automáticos, controle de versões e muito mais segurança.

Dados em tempo real parecem um detalhe, mas mudam toda a dinâmica de resposta do negócio. Uma movimentação bancária, por exemplo, já aparece nos dashboards instantaneamente, facilitando monitoramento de fraudes, controle de limites e ação rápida diante de qualquer incoerência.

Cloud computing não é mais tendência: é o novo padrão para sistemas de gestão empresarial.

Outro ponto que não posso deixar de destacar é o ganho em colaboração. Equipes de diferentes filiais, home office ou até terceiros acessam relatórios sem depender de envios de arquivos.

Gestores acessando painel financeiro na nuvem por tablet Benefícios do ERP para empresas de todos os portes

Muita gente associa sistemas integrados a grandes empresas, multinacionais, indústrias, redes de varejo. Mas, na prática, são as pequenas e médias que conseguem o salto mais rápido quando centralizam seus processos. O retorno não depende do porte, mas sim do quanto o negócio sofre com controles frágeis.

  • Redução de custos com retrabalho, multas e despesas administrativas desnecessárias.
  • Ganho de velocidade para analisar indicadores, e descobrir oportunidades.
  • Menos dependência de colaboradores individuais, já que os processos ficam documentados no próprio sistema.
  • Facilidade para atender auditorias, bancos, fisco e parceiros, mostrando registros auditáveis e relatórios completos.
  • Maior chance de sobrevivência no médio e longo prazo: estudos mostram taxa de sobrevivência 10 pontos maior para empresas que usam ERP (dados de pesquisa de longevidade empresarial).
  • Planejamento financeiro e contábil mais preciso e previsível.
Empresas que passam de controles manuais para sistemas integrados sentem o “clic” imediato na gestão.

No segmento contábil, por exemplo, vejo escritórios conquistando mais clientes sem ampliar tanto a equipe. No varejo, a margem apertada permite pouca gordura para erros: cada lançamento correto é dinheiro preservado.

Tabela com indicadores melhorando após adoção de ERP Como ERPs integram sistemas financeiros e contábeis?

A integração financeira e contábil é, para mim, a grande revolução dos ERPs atuais. Não se trata apenas de lançar débitos e créditos, mas de permitir que informações bancárias, dados fiscais, folha de pagamento, estoque e contas a receber, tudo seja conectado automática e inteligentemente.

  • Conciliação bancária automática: as plataformas conectadas (como a Openi) importam extratos e categorizam automaticamente despesas e receitas.
  • Integração dos lançamentos contábeis: as movimentações já são classificadas conforme o plano de contas.
  • Geração e envio de documentos para os contadores sem exportar arquivos manualmente.
  • Dashboards que mostram resultado financeiro e contábil lado a lado, em tempo real.
  • Compatibilidade com sistemas consagrados do mercado, seja para pequenas empresas ou grandes grupos (TOTVS, SAP, Oracle).

Eu observo que, quando departamentos financeiro e contábil atuam juntos dentro do ERP, não há mais aquela constante “batalha” por informações: tudo está visível, auditável, e suportado por automações que reduzem a chance de erro.

ERP integrado a bancos, sistemas contábeis e plataformas de automação antecipa problemas e potencializa o resultado administrativo.

É também nesse ponto que a LGPD e as regulamentações do Banco Central entram como requisitos obrigatórios: dados precisam passar por crivos rigorosos de segurança. Soluções como a Openi cumprem esses protocolos, garantindo compliance ao integrar bancos a ERPs.

ERP em números: tendências e dados do mercado brasileiro

Sei que a decisão de investir em um sistema de gestão integrado exige base concreta. Acompanhei diversos relatórios sobre o mercado, e há estatísticas que valem ser compartilhadas por aqui:

  • 33,31% das empresas brasileiras pretendem adquirir ou trocar seu ERP até 2026. Isso mostra uma demanda clara por modernização e melhores processos (veja o estudo Panorama Mercado Software 2024).
  • 72% dos ERPs ativos no Brasil foram implementados antes de 2017. Ou seja, muitos sistemas estão defasados frente às necessidades atuais (dados sobre sistemas defasados).
  • 87% das empresas já afirmam possuir sistemas integrados, mas 63,5% enfrentam problemas com dados conflitantes. A integração mal feita traz mais dor de cabeça do que solução (pesquisa Panorama de Dados 2025).
  • Empresas que utilizam ERP têm 10 pontos percentuais a mais de chances de sobreviver após 5 anos, em comparação com as que não utilizam (levantamento sobre taxa de sobrevivência).
  • 74% das pequenas e médias empresas já utilizam inteligência artificial integrada à gestão. Isso amplia o papel do ERP de mera automação para decisões inteligentes e preditivas (estudo Microsoft).

Estes dados reforçam o que vejo nos meus próprios projetos: a busca por atualização, eficiência na integração e, principalmente, por sistemas que permitam ir além do básico. O ERP moderno é, cada vez mais, um agregador de inteligência e não só um simples “armazenador de dados”.

Gráfico exibindo estatísticas atuais de mercado de ERP Plataformas no-code e integrações personalizadas: o futuro presente dos ERPs

Já presenciei equipes de TI gastando semanas desenvolvendo integrações sob medida entre diferentes sistemas. Hoje, soluções no-code simplificam esse cenário, é possível criar automações, fluxos e conexões entre ERP, bancos e outros apps sem precisar escrever uma linha de código.

Na Openi, por exemplo, o modelo no-code permite conectar mais de 800 instituições financeiras, personalizando regras, gatilhos e dashboards conforme a necessidade da empresa. Isso torna o processo de implantação muito mais rápido e colaborativo. O próprio usuário cria automações financeiras, sem depender só de consultorias externas e equipes técnicas.

Plataformas no-code democratizam a customização e reduzem a barreira de entrada para integrações complexas.

Outra vantagem está na agilidade para adaptar processos. Se o negócio muda, abre filiais, cria novos serviços, modifica políticas fiscais —, o ambiente no-code acompanha, sem ficar travado em customizações caras ou demoradas.

Configuração visual de integrações em plataforma no-code Critérios para escolher um ERP: prático, não só técnico

Se recebo uma única pergunta de quem está pensando em adquirir um ERP, quase sempre é: “Como saber qual serve para meu negócio?” Eu tento sempre trazer a reflexão para os problemas práticos, e não só olhar lista de funcionalidades ou preço.

Listei alguns pontos que, na minha experiência, realmente pesam na decisão:

  1. Conectividade: O sistema faz integração direta com bancos? Suporta conciliação automática, importação de extratos, envio de arquivos fiscais? Tem compatibilidade nativa com plataformas como a Openi?
  2. Automação: Permite configurar rotinas automáticas (lançamentos, conciliações, avisos)? Oferece regras flexíveis para classificação de transações?
  3. Nuvem e mobilidade: O acesso é online, rápido e protegido? Dá para consultar relatórios de qualquer lugar?
  4. Facilidade de uso: É intuitivo o bastante para o time aderir rápido, sem barreira técnica desnecessária?
  5. Suporte e atualização: O sistema recebe atualizações regulares, adequando à legislação e às demandas do mercado?
  6. Personalização/no-code: Permite criar fluxos personalizados, integrações e automações sem depender só de desenvolvedores?
  7. Compliance: Cumpre normas da LGPD, Banco Central e controles de segurança?
  8. Compatibilidade: Pode ser integrado a outros sistemas do ecossistema (contabilidade, ponto, CRM, BI, etc)?

Já vi empresas que optaram só pelo preço e acabaram “presas” a um sistema engessado, caro para adaptar e com baixa aceitação do time.

O melhor ERP é o que resolve as dores do seu negócio, não necessariamente o mais famoso ou caro.Gestor avaliando lista de critérios para escolher ERP Etapas para uma implantação bem-sucedida: experiência, ajuste e adaptação

Lanço um alerta aqui: a implantação do ERP não é apenas “instalar e sair usando”. Já acompanhei processos de 30 dias e de mais de um ano, a diferença não está só na complexidade, mas no preparo, no envolvimento da equipe e na clareza do que se espera do sistema.

  1. Levantamento de processos: Entender fluxos existentes, identificar necessidades reais e mapear onde estão os maiores gargalos manuais. Ou seja, não adotar o ERP para “robotizar” o caos, mas para reorganizar e padronizar o que está desordenado.
  2. Parametrização: Adaptar o sistema à realidade da empresa: plano de contas, natureza das transações, integrações bancárias, permissões e regras automáticas.
  3. Treinamento da equipe: Promover capacitação prática e contínua, para que ninguém fique dependente apenas dos “superusuários” ou do suporte externo.
  4. Testes e ajustes: Antes de rodar “pra valer”, simular os principais fluxos, validar se a integração dos dados realmente cumpre o prometido e corrigir pontos de falha.
  5. Transição e acompanhamento: Fazer uma transição gradativa (por módulos, filiais, áreas), acompanhando indicadores de adesão, tempo gasto e número de erros/comparativos do antes e depois.
  6. Manutenção e melhoria contínua: Ainda após implantado, o ERP precisa ser revisado: processos mudam, colaboradores são substituídos, integrações precisam ser refeitas.
Implantar ERP é mais sobre pessoas e cultura do que sobre tecnologia.

Costumo comparar com aprender a dirigir: no início, exige atenção redobrada, mas logo entra no automático e ninguém quer voltar aos controles antigos.


Time treinando implantação de ERP com notebooks Principais desafios e erros comuns ao integrar ERP

Integrar sistemas de gestão nunca é isento de desafios. Nos projetos em que estive à frente ou acompanhei de perto, alguns problemas se repetem:

  • Subestimar o preparo da equipe: Treinamento raso gera resistência e uso parcial das funcionalidades.
  • Migração mal planejada: Falta de checagem de dados traz inconsistências, erros fiscais e retrabalho já no início.
  • Customização excessiva: Fazer adaptações em excesso dificulta atualizações futuras e eleva custos.
  • Foco só no compliance, não na rotina: Cumprir leis é fundamental, mas o sistema precisa simplificar a rotina do usuário.
  • Ignorar integrações necessárias: Escolher módulos que não “conversam” entre si perpetua processos manuais (e o caos).
  • Falta de acompanhamento pós-implantação: Abandonar o projeto logo após ir ao ar é receita certa para baixo uso e retorno frustrante.

O maior risco de um ERP é virar apenas mais um sistema burocrático e pouco útil.

Por isso, sempre sugiro testar os principais fluxos antes da migração, investir em treinamento prático, e contar com especialistas que tenham visão de negócio e não só técnica.

Tendências: de inteligência artificial a compliance regulatório

O que tenho acompanhado para os próximos anos é a consolidação de algumas tendências. E os números reforçam esse movimento: segundo a Microsoft, quase três quartos das pequenas e médias empresas brasileiras já usam alguma solução com inteligência artificial integrada ao ERP, e quase metade investe nisso para garantir não só eficiência, mas também continuidade dos negócios em cenários instáveis (veja o levantamento completo).

  • Automação baseada em IA: classificação automática de transações, detecção de fraudes, previsões orçamentárias e sugestões de ajuste nos processos.
  • Personalização via no-code: ajustes diretamente pelo usuário final, criando novos fluxos, integrações e regras sem depender do fornecedor.
  • Compliance ativo: ferramentas nativas para adequação à LGPD, prevenção de compartilhamento indevido de dados bancários, trilhas de auditoria e relatórios para o Banco Central.
  • Abstração de complexidade: interfaces intuitivas, dashboards visuais e comandos por voz/assistentes inteligentes tornando o uso mais simples.
  • Integrações abertas: APIs documentadas e seguras, conectando ERPs a marketplaces, fintechs, bancos, e-commerce e ferramentas de BI.
  • Gestão preditiva: sistemas que antecipam riscos financeiros ou fiscais e apoiam decisões rápidas.
O futuro da gestão está em sistemas que pensam com você, não só para você.

Plataformas como a Openi já incorporam parte dessas tendências, permitindo que a empresa transite pelo mundo das integrações financeiras avançadas sem precisar investir em projetos longos e caros desde o início.

Aproximação de dashboard com assistente virtual em IA O papel do compliance: LGPD, Banco Central e segurança dos dados

Desde que a LGPD entrou em vigor, percebi um aumento significativo de preocupações sobre como os dados financeiros e operacionais das empresas são tratados. E não é para menos: multas, perda de contratos e crises de reputação têm feito do compliance uma “condição de existência”, não um diferencial.

Na prática, ERP precisa entregar:

  • Controle rígido de acesso, logs e rastreamento de ações.
  • Políticas claras de anonimização e retenção de dados pessoais.
  • Conformidade com protocolos do Banco Central (quando integra dados bancários de pessoas físicas e jurídicas).
  • Recursos nativos de auditoria, relatórios para autoridades fiscais e capacidade de responder a incidentes rapidamente.

Gestão integrada com compliance reduz riscos, custos e garante reputação no mercado.

Não são poucos os casos de pequenas empresas que foram multadas simplesmente por não proteger adequadamente dados bancários de clientes ou fornecedores. O ERP certo protege contra esses riscos, e evita dor de cabeça no curto, médio e longo prazos.

Símbolos de cadeados, documentos e balança em dashboard digital ERP, dados em tempo real e decisões inteligentes: o trio moderno

Os tempos do “fechamento no escuro”, quando os dados do mês vinham só no dia 10 do mês seguinte, estão no fim. Os gestores de hoje querem e precisam olhar, a qualquer momento, “quanto tem no caixa”, “quem são os devedores”, “qual a performance por filial”, e, principalmente, comparar expectativas com realidade.

O ERP moderno entrega isso. As informações fluem dos bancos, do estoque, das vendas, da folha e de dezenas de integrações direto para os dashboards, sem depender de “digitadores”. O resultado? Mais tempo para pensar, menos tempo para apagar incêndio.

Visão em tempo real é o que separa o gestor do operário.

Quando a decisão não pode esperar, um sistema integrado faz toda diferença. Já acompanhei processos de negociação com fornecedores que só aconteceram a tempo porque o gestor acessou o relatório atualizado do ERP em pleno trânsito, validando saldo e limite.

Open finance e ERP: uma união transformadora

Não poderia terminar sem reforçar o quanto plataformas de Open Finance como a Openi aceleram a entrada das empresas nesse novo momento dos ERPs. Ao integrar dados bancários diretamente aos sistemas de gestão, criando automações personalizadas e fluxos sob medida, o tempo de implantação cai, a segurança sobe e a experiência do usuário evolui.

A conexão nativa com dezenas (ou centenas) de instituições financeiras elimina aquele velho processo de exportar/importar extratos ou lançar manualmente movimentações. O ambiente é, enfim, integrado de verdade.

Seja você um contador buscando reduzir tarefas manuais, um varejista que quer controlar melhor o caixa ou um gestor de empresa de serviços vigiando seu fluxo de recebimentos, há vantagens diretas, menos erros, mais visibilidade e aderência total à legislação.

ERPs e bancos conectados via Open Finance Personalização e evolução contínua: o ERP deixa de ser obstáculo

Já ouvi várias vezes reclamações do tipo: “O sistema engessa nosso jeito de trabalhar” ou “cada mudança custa uma fortuna”. As tendências atuais, porém, apontam para o oposto: sistemas de gestão cada vez mais “vivos”, adaptáveis e prontos para novas integrações a qualquer momento.

O segredo está em customização rápida, integrações abertas, fluxos no-code e atualizações recorrentes com novas funcionalidades. O ERP vira um aliado, não uma barreira.

Sistemas flexíveis tornam a inovação parte do dia a dia, não só um projeto eventual.

O resultado disso? Empresas de todos os segmentos e tamanhos com capacidade de crescer, reagir a mudanças regulatórias e inovar sem paralisar a operação.


Usuário ajustando módulos personalizados em dashboard ERP Conclusão: ERP como ferramenta estratégica, não só operacional

Se alguma lição ficou clara para mim nesses anos trabalhando com sistemas de gestão, é que um ERP eficiente não serve apenas para cumprir obrigações fiscais ou manter a “casa em ordem”: ele transforma a cultura, a visão e até o modelo de negócio das empresas. O digital, afinal, libera tempo para pensar, crescer e inovar.

Automação, integração financeira, tecnologia em nuvem, compliance e customização rápida não são mais privilégio de grandes corporações, estão acessíveis para organizações de qualquer porte. Plataformas como a Openi fazem a ponte entre bancos e sistemas de gestão, eliminando retrabalho, reduzindo riscos e mudando a forma como lidamos com processos financeiros e contábeis.

Se você quer mudar de patamar, é hora de rever seus controles e apostar na integração total.

Convido você a conhecer mais sobre a Openi e descobrir como desenhar uma rotina financeira realmente eficiente, livre de tarefas manuais e pronta para os desafios do futuro. Fale comigo, tire dúvidas, teste nossas soluções e transforme sua visão de gestão!

Perguntas frequentes sobre ERP

O que é um sistema ERP?

Um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) é uma plataforma que centraliza e integra os dados e processos de diferentes setores da empresa, como financeiro, contábil, vendas, estoque e RH, em um único ambiente digital. Ele substitui múltiplos controles isolados, como planilhas ou softwares não conectados, e garante que as informações fluam automaticamente entre os departamentos, facilitando a rotina e a tomada de decisões estratégicas.

Como um ERP integra áreas financeiras?

O ERP conecta automaticamente o financeiro a bancos, contabilidade, vendas e compras, conciliando transações, automatizando lançamentos e classificações de despesas e receitas, gerando relatórios em tempo real e facilitando a integração com plataformas de automação como a Openi. Isso elimina duplicidade de lançamentos e reduz riscos de erro, além de garantir compliance fiscal e bancário.

Vale a pena investir em ERP empresarial?

Sim, investir em ERP costuma trazer retorno ao reduzir gastos com retrabalho, minimizar erros fiscais, acelerar fechamentos mensais e dar mais visão para o gestor tomar decisões. Estudos mostram que empresas que usam ERP têm uma taxa de sobrevivência até 10% maior em 5 anos do que aquelas que não adotam sistemas integrados. A automação e a integração liberam tempo para focar no que realmente impacta o negócio.

Quais os principais benefícios do ERP?

Os principais benefícios incluem integração completa dos setores, automação de tarefas, informações confiáveis em tempo real, redução de erros, ganho de agilidade e aderência às normas legais (LGPD, Banco Central). Além disso, o ERP adaptável e com integrações avançadas ainda facilita planejamento, customização do fluxo de trabalho, colaboração remota e crescimento sustentável.

Quanto custa implementar um ERP?

O custo varia conforme o porte da empresa, módulos contratados, nível de personalização e integrações desejadas. Há opções com mensalidades acessíveis para pequenos negócios até projetos robustos para grandes grupos. Além do investimento inicial, é preciso considerar custos de implantação, parametrização, treinamento e eventuais integrações externas, como as automatizações via Openi. O retorno, porém, costuma compensar ao evitar erros, retrabalho e liberar o time para tarefas mais estratégicas.

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Beatriz Galvão

Sobre o Autor

Beatriz Galvão

Beatriz Galvão atua há anos no universo de tecnologia e inovação, especialmente interessada em soluções que otimizam rotinas empresariais e conectam sistemas financeiros. Ela dedica-se a compartilhar conhecimento sobre automação, integração e transformação digital para empresas de todos os portes. Acredita no potencial do Open Finance para simplificar operações, aumentar a produtividade e entregar valor real para negócios dos mais diversos segmentos.

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