Até pouco tempo atrás, se falar em integração de dados bancários e automação financeira parecia coisa de outro planeta para a maioria dos escritórios contábeis e empresas brasileiras. Mas a verdade é que o Open Finance chegou para ficar. Só para termos uma ideia: o Brasil já bateu a marca de mais de 60 milhões de consentimentos ativos e mais de 40 milhões de clientes, entre pessoas físicas e jurídicas, usando o sistema, segundo informações do painel Open Finance Brasil (dados de 2024).
Ao mesmo tempo em que o Open Finance representa novas oportunidades, principalmente quando plataformas como a Openi tornam práticas antes manuais em automatizadas —, é verdade que a adaptação pode travar quem está acostumado com processos tradicionais. Como mudar o mindset? Como treinar a equipe, sem gastar tempo ou criar pânico?
Este artigo traz um roteiro em 5 passos práticos para qualificar sua equipe no universo do Open Finance, sem mistério nem dor de cabeça. Vamos olhar desde o preparo inicial até casos de sucesso reais, focando em projetos que, como a Openi, trazem recursos no-code e integração simples com sistemas conhecidos.
1. prepare a base: tire o medo do novo
Todo mundo já passou pela insegurança de mexer em um sistema ou ferramenta novos. O primeiro passo não é treinar apertando botões, mas quebrar a barreira do desconhecimento.
- Explique, sem complicar, o que é o Open Finance: dados compartilhados, integração direta com bancos, automação de lançamentos e conciliações.
- Traga números atuais para mostrar que a adesão é massiva: por exemplo, já temos 37 milhões de consentimentos ativos em 2024 e crescimento acelerado ano a ano.
- Mostre na prática: mostre um fluxo tradicional (planilhas, recibos, emails) versus um fluxo automatizado pelo Open Finance, usando casos adaptados à realidade do time.
Menos teoria, mais exemplos práticos.
Uma boa dica são reuniões curtas, com exemplos aplicados ao universo dos participantes. Um contador de PME pensa diferente do responsável do financeiro de uma clínica. Adaptar o discurso aproxima e diminui o medo do “robô que vai tirar o meu trabalho”.
2. personalize o aprendizado: cada perfil, um ritmo
Em todo escritório ou empresa, há diferentes perfis de profissionais. O time de contabilidade pode ir de estagiários até a diretoria. Cada um aprende de um jeito, e o segredo é não “forçar” método único.
- Para recém-chegados: aposte em vídeos curtos, trilhas gamificadas ou quizzes rápidos. Exemplo: um mini curso sobre o que é consentimento no Open Finance, com perguntas para desbloquear o próximo módulo.
- Para quem já domina processos contábeis: aposte em workshops práticos, mesclando cenários de problemas reais, como conciliações automáticas, e resolução conjunta de casos simulados.
- Para gestores e tomadores de decisão: foco nos ganhos diretos de integração, segurança (seguindo protocolos como LGPD e Banco Central), e autonomia para análises rápidas.
Materiais como infográficos, checklists de tarefas diárias e manuais com FAQs ajudam a reforçar os conceitos entre diferentes níveis de experiência. Plataformas como a Openi costumam disponibilizar esses recursos, prontos ou personalizáveis.
Cada pessoa aprende do seu jeito. Dê essa chance.
3. aposte em método ágil e ciclos curtos
Longos treinamentos raramente funcionam. O que realmente engaja é o aprendizado rápido, com aplicação imediata. Adote ciclos curtos:
- Explique o conceito (por exemplo, como funciona a integração bancária automática).
- Faça uma microdemonstração dentro da plataforma.
- Passe um exercício simples: simular a classificação automática de um lançamento.
- Corrija e celebre o acerto rápido. Evite julgamentos caso erre. O time aprende junto.
Esses ciclos, de 15 a 40 minutos, podem ser repetidos ao longo das semanas, aprofundando aos poucos. Esse modelo também previne aquela sensação de estar perdido após um longo treinamento.
Relatos de escritórios que usam Openi mostram que equipes que praticam com dados reais ganham segurança mais depressa e tornam-se independentes mais rapidamente. Uma parte do segredo está na repetição: o que parecia complicado fica automático.
4. facilite o acesso a materiais e suporte
De nada adianta um treinamento inicial bacana se, na hora do aperto, a equipe não encontra o que procura. Garanta que os materiais estejam visíveis e fáceis de entender:
- Crie uma pasta digital compartilhada com tutoriais, vídeos, fluxogramas e perguntas frequentes.
- Mantenha canais de suporte abertos: chat, email, ou até um grupo rápido de dúvidas no aplicativo de comunicação da empresa.
- Atualize conteúdos sempre que surgir uma novidade, principalmente nas atualizações das plataformas e integrações com bancos.
Em muitos projetos de Open Finance, o segredo é democratizar o acesso às informações. Ninguém gosta de depender do colega para acessar um manual ou vídeo. Se o ambiente permitir dúvidas sem julgamento, o aprendizado vai se fixando sem traumas.
5. celebre pequenos avanços e mostre resultados
Pouca gente fala disso, mas valorizar todo progresso, por menor que seja, é um dos grandes motores do aprendizado. Implemente um quadro, pode ser físico ou digital, onde a equipe anota os novos recursos usados, problemas resolvidos ou integrações ativadas.
Compartilhe casos de sucesso, até mesmo de outros escritórios que superaram o receio inicial com Open Finance. Por exemplo, uma empresa de varejo que reduziu em 80% o tempo de conciliação bancária depois do uso do Openi, conseguindo direcionar a equipe para atividades mais estratégicas, como análise preditiva de fluxo de caixa.
Pequenos acertos constroem grandes processos.
Ao mostrar antes e depois (tempo gasto, erros reduzidos, processos redesenhados), o time sente o impacto prático da nova rotina. O treinamento vira algo vivo.
Conclusão: o próximo passo é a ação
Treinar a equipe para o Open Finance não tem segredo. Com comunicação simples, métodos ágeis e o olhar humano para cada perfil, o processo fica leve, produtivo e, por que não dizer?, até empolgante.
Projetos como a Openi mostram que a tecnologia pode trabalhar ao lado das pessoas, eliminando tarefas repetitivas e abrindo espaço para decisões melhores. Se quer acelerar a transformação na sua empresa e sentir na prática os resultados, tome a iniciativa de conhecer nossas soluções e converse com quem já passou por esse caminho. O próximo sucesso pode ser o seu.
Perguntas frequentes sobre Open Finance e treinamento de equipes
O que é Open Finance?
Open Finance é o sistema que permite o compartilhamento padronizado e seguro de dados financeiros entre empresas, bancos e fintechs, sempre com consentimento dos clientes e respeitando a legislação, como a LGPD. Isso facilita automações, integrações e novos serviços financeiros. O Brasil já se destaca como referência global, com mais de 40 milhões de pessoas conectadas, segundo o Open Finance Brasil.
Como treinar equipe para Open Finance?
É recomendável combinar métodos curtos e práticos, como demos hands-on, materiais ilustrados, exercícios reais e canais de suporte abertos. Personalize o ritmo de aprendizado conforme o perfil do time, usando recursos como vídeos, infográficos, trilhas e encontros ao vivo para tirar dúvidas, sempre adaptando à realidade de cada setor.
Quais benefícios do Open Finance para empresas?
Empresas experimentam redução de erros manuais, automação em lançamentos e conciliações, ganho de tempo e mais precisão nos dados, além de maior segurança e integração facilitada com sistemas como ERPs e CRMs. Isso libera o time para focar em análises de negócio e tomada de decisão.
Quanto custa treinar equipe em Open Finance?
O investimento varia de acordo com o tamanho do time, método escolhido (interno, externo ou híbrido) e ferramentas usadas. Muitas plataformas, como a Openi, oferecem materiais gratuitos e treinamento embutido. O custo principal costuma ser o tempo dedicado, já que treinamentos ágeis podem ser feitos em ciclos rápidos, sem afastar o time das atividades diárias.
Onde encontrar cursos de Open Finance?
Há opções em plataformas digitais, associações de classe e fornecedores de soluções Open Finance. Antes de buscar cursos externos, verifique se o provedor de tecnologia escolhido, como a Openi, oferece trilhas exclusivas, vídeos ou workshops, pois são mais alinhados ao sistema e às integrações já contratadas.
